Recorde de 7,1% a mais na produção de carne bovina e queda nos preços internos

As três principais produções de carne do País, devem alcançar 30,77 milhões de toneladas em 2024

Pela primeira vez em 8 anos, a produção de carne bovina baterá recordes na produção em 2024. São estimados 10,19 milhões de toneladas neste ano, 7,1% a mais que o registrado no ano passado.

Juntas, as três principais produções de carne do País, devem alcançar 30,77 milhões de toneladas em 2024, atingindo um novo recorde e alcançando a marca de 3,5% de crescimento segundo a Conab.

Esse crescimento impulsiona também o aumento na produção de carne suína e ovos. A produção de porco está estimada para um aumento de 1,9%, sendo 5,4 milhões de toneladas. Nesta estimativa, considera-se 1 milhão a mais na produção da carne comparado ao ano anterior, 2023.

Já a carne de frango deve se manter estabilizada no mercado. Já que no ano passado, foram registradas cerca de 14,8 milhões de toneladas produzidas no País. Ou seja, cerca de 15 milhões, valor semelhante à estimativa para 2024. A produção de ovos atingirá um recorde de 42 bilhões de unidades de ovos para consumo.

O aumento na produção de carnes deve refletir na oferta para exportações e consumo interno do País. Dessa forma, sendo o Brasil o maior exportador global de proteína animal e de carne de frango, os índices também apresentam crescimento no setor.

Para exportação da carne bovina, incluindo carne in natura e processada, o aumento foi de 27% comparado à exportação de janeiro a março de 2023, totalizando 206.053 toneladas em 2024. Assim como, a exportação de carne suína que apresentou 1,3 milhão de toneladas, com aumento de 6,6% na exportação em 2024.

Apesar da produção apresentar índices estabilizados no mercado interno, o Brasil segue sendo o maior exportador de frango do mundo. Com exportações crescentes em 4%, sendo cerca de 4,97 milhões de toneladas em 2024, segundo expectativas da USDA.

Mesmo com crescimento na produção e na exportação das três principais carnes produzidas no Brasil, o Conab projeta redução de preços no mercado interno. Prevendo que o consumo doméstico não será afetado.

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