Acordo Mercosul-UE visa expandir o comércio internacional
O G20 reúne membros de 19 países e União Europeia no Brasil nos dias 18 e 19 de novembro para discutir pautas de desenvolvimento sustentável do País, combate à fome, pobreza e desigualdade, além de mudanças climáticas e transição energética.
Alguns discursos levam ao protecionismo nacional, ou seja, à busca de uma segurança alimentar de cada país. Com isso, algumas barreiras entre os comércios tendem a surgir.
A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio, levantou dados de maior unilateralismo do que um comércio internacional mais abrangente e livre.
Foram 85,7% mais medidas restritivas do que no último ano. O que gera preocupações por conta da volatilidade dos preços e incertezas no mercado.
São 70 restrições à exportação de produtos no comércio internacional, sendo eles de alimentos, insumos e fertilizantes.
Em 2024, o valor de comércio que cobriu as restrições geradas foram de cerca de U$829 bilhões, ou seja, 29% a mais do que o contabilizado em 2023.
Agronegócio brasileiro
Os acordos não serão publicados imediatamente, pois ainda precisam ser discutidos entre os países. No entanto, algumas soluções podem ser levantadas sobre acordos e benefícios ao agronegócio.
Transição energética, mudanças climáticas e produtividade sustentável no agronegócio são pautas importantes entre os países.
Os produtos destacados para possíveis acordos comerciais são: frutas, biocombustíveis, gergelim, sorgo, moídos bovinos e suínos.
Outro acordo discutido e em destaque no encontro, é o da Mercosul-UE que visa expandir o comércio internacional de 8% para 37%, segundo dados levantados pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Em uma carta assinada em conjunto pela CNI e Business Europe o fechamento do acordo entre o Mercosul e a União Europeia beneficiaria o Brasil, tornando o mercado mais sustentável, justo e livre.