Safra 25/26: Como o fim do vazio sanitário e o novo Plano Safra abrem oportunidades no agro

O fim do vazio sanitário em diversas regiões do Brasil marca o início de um novo ciclo para o agronegócio.
Para a safra 25/26, o setor terá diante de si um ambiente de oportunidades e desafios: o maior Plano Safra da história, novas exigências regulatórias, expectativas de recorde na produção de soja e a necessidade crescente de gestão de riscos.

Mais do que nunca, o diferencial competitivo estará em como produtores e empresas do agro vão se planejar e usar dados estratégicos para tomar decisões.

Plano Safra 25/26: crédito recorde e novas regras

A safra 25/26 começa com o maior investimento da história: R$ 594 bilhões dedicados ao financiamento do agronegócio.

  • BNDES: R$ 70 bilhões destinados ao setor.
  • Pronaf: recorde de R$ 78,2 bilhões para fortalecer a agricultura familiar.

Mas, junto ao volume histórico, chegam novas exigências. O Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) passa a ser obrigatório em diversas linhas de crédito.

O ZARC é um estudo técnico do Ministério da Agricultura que define as melhores épocas e regiões para o plantio de cada cultura, considerando clima, solo e ciclo produtivo. Ele reduz o risco de perdas e agora se torna um critério oficial para liberar financiamento.

  • Isso significa que empresas que conseguirem mapear propriedades aptas ao ZARC terão vantagem competitiva para conceder crédito, estruturar parcerias e ampliar vendas.

Produção recorde à vista, e o peso do clima

A projeção para a soja é histórica: 179,9 milhões de toneladas, um crescimento de 4,6% em relação à safra anterior.

Mas o clima entra como variável-chave. O possível retorno do fenômeno La Niña pode trazer:

  • Mais chuvas para o Sul;
  • Redução de precipitações no Norte e Nordeste.

Planejar a produção sem considerar esses cenários é arriscado. Por isso, o uso de dados cruzados sobre clima, histórico produtivo e perfil das propriedades se torna essencial para ajustar estratégias de plantio e reduzir riscos.

Seguro agrícola: menos subvenção, mais inteligência

O corte de 42% no orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) — de R$ 1,06 bilhão para cerca de R$ 615 milhões — vai reduzir a área segurada do país.

Esse cenário muda a lógica do seguro rural. Mais do que contratar apólices, será necessário:

  • Mapear vulnerabilidades regionais;
  • Identificar propriedades mais expostas;
  • Antecipar riscos com base em dados consistentes.

Além disso, o ZARC também é utilizado como critério para a contratação de seguros, o que reforça sua importância tanto no financiamento quanto na proteção das lavouras.

  • Empresas que estruturarem sua gestão de risco a partir de inteligência de mercado estarão à frente da concorrência.

Sustentabilidade e tecnologia como novas alavancas

Linhas de crédito verdes e incentivos à agricultura de baixo carbono colocam a sustentabilidade no centro da estratégia.

Não é apenas sobre atender regulações: é sobre conquistar mercados premium, certificações internacionais e novas parcerias comerciais.

E quem identificar propriedades tecnificadas e abertas à inovação terá o mapa para capturar essas oportunidades.

Como a EEmovel Agro potencializa sua estratégia

A EEmovel Agro se posiciona como uma parceira estratégica nesse mercado volátil.
Nossa base de dados possui informações para análise de pontos como:

  • Conformidade ambiental
  • Histórico de culturas e áreas cultivadas 
  • Áreas de reserva e vegetação nativa 
  • Seguro agrícola
  • Nível de tecnificação

A safra 25/26 promete ser histórica, mas o sucesso não virá apenas de quem tem acesso a crédito ou terras produtivas.

Ele será conquistado por quem souber ler os dados, antecipar riscos e agir de forma estratégica.

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