Atraso de 5% no plantio de arroz no RS pode não impactar o potencial de mercado de R$1,1 bilhão no estado

A Federarroz levantou na última semana que o arroz deve apresentar redução de área plantada no Rio Grande do Sul. Ainda segundo a instituição, 31% do plantio segue atrasado.

O excesso de chuva ainda é a principal causa deste atraso. Além disso, é na colheita que as consequências das enchentes, que acometeram o estado no início deste ano, devem vir à tona.

Para a safra 2023/24 a produção de arroz esteve em  7.1 milhões de toneladas, já na safra 2024/25 a expectativa é de  8.2 milhões de toneladas produzidas apenas no RS.

Já a produtividade para as duas safras, segue um ciclo de altas e baixas. Com percentuais de aumento entre 1% e 4%, a projeção da Conab segue otimista.

O presidente da entidade, Alexandre Velho, ressalta que apesar das expectativas crescentes projetadas pelos institutos, esse atraso deve alterar os valores.

A baixa luminosidade na lavoura impacta na produtividade da commodity. E claro, o aumento no custo de produção que deve ser um imprevisto devida a necessidade de recuperação do solo e aplicação de defensivos que permanecem retraídos pela chuva.

A região central do estado é a mais afetada pelo atraso. Enquanto o plantio no estado apresenta demora de 5%, na região central mostra os 31%, já citados.

Potencial de mercado do arroz do RS

O Rio Grande do Sul possui ao todo 9 milhões de hectares de área plantada, sendo 22.329 propriedades e 41.473 proprietários que se dedicam ao cultivo de arroz no estado.

Apenas na safra 2023/24 foram 815.427 hectares plantados da commodity, ou seja, cerca de 12% da produção total do estado, segundo a plataforma EEmovel Agro.

Considerando uma área de 815 mil hectares plantados de arroz e avaliando que no estado o uso de fertilizantes por hectare possui uma média de operação de R$1.452,50 por hectare. 

O potencial de mercado para revendas e indústrias de insumo, pode alcançar a marca de R$1,1 bilhão de faturamento em todo o estado. 

Um ponto importante desta avaliação, é a ressalva de que com a chuva, dezembro e janeiro podem não rentabilizar todo o montante esperado. 

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