Em dólares, a greve acarretará em perdas de até 5 bilhões à economia norte-americana
1º de Outubro de 2024 está marcado para início da greve dos portos nos Estados Unidos. O contrato dos portos encerra hoje e colaboradores exigem alterações contratuais.
São mais de 30 portos com intervenções entre as costas do Leste e do Golfo dos Estados Unidos. Em dólares, a greve acarretará em perdas de até 5 bilhões à economia norte-americana.
Sem contar os prejuízos e intervenções no mercado internacional. Já que grande parte dos grãos e mercadorias passam pelos portos, tanto para consumo interno do País como para exportação de produtos de outros países.
Nesse sentido, para os Estados Unidos, as paralisações podem afetar as importações e exportações agropecuárias em US$1,4 bilhão por semana. O setor de exportação em contêineres é o que mais sofrerá com a possível greve.
Estimativas alegam que estas exportações representam cerca de 30% de todos os embarques agrícolas. Apenas em 2023 foram exportadas mais de 143 milhões de toneladas de produtos agrícolas.
Segundo a CNN, esta greve pode ser a pior em décadas, desde 1977. E ainda, a mais prejudicial à economia do País.
Brasil, Argentina e Uruguai são alguns dos países mais afetados pela paralisação. Já que utilizam estes portos para a exportação de grãos para o mundo.
No primeiro semestre de 2024, foi registrado crescimento de 2,3% nas vendas para os EUA, contabilizando US$14,7 bilhões. Com isso, o País é o principal destino das exportações industriais do Brasil, passando à frente do Mercosul e União Europeia.
Outro aspecto importante que terá reflexo na greve, caso seja firmada, é o aumento dos preços de produtos em todo o mundo, falando em alimentos, bens e utensílios. Uma vez que o aumento da demanda e a escassez nos EUA, causará oscilação no preço também no Brasil.
Ainda assim, as cargas militares e cruzeiros continuaram com os serviços nos portos.
