Esse recorde representa aumento de 17,5% comparado ao mesmo período de 2023
Em 2023, foram registrados o abate de 34,06 milhões de cabeças de gado, aumento de 13,7% comparado a 2022.
Para 2024 são esperados entre 37 e 38 milhões de cabeças. Destas, 9,3 milhões no primeiro trimestre e um recorde de 9,96 milhões de cabeças no segundo trimestre, segundo as Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha.
Esse recorde representa aumento de 17,5% comparado ao mesmo período de 2023. No entanto, esse recorde não reflete um cenário de baixos custos. Muito pelo contrário, conforme registrado nas últimas semanas, o preço do arroba segue em disparada registrando R$265,08 em São Paulo.
O aumento nos preços são espelhos de um mercado de desafios. Nesse sentido, as exportações esperadas 3,6 milhões de toneladas ao final de 2024, uma alta de 17,8% comparado a 2023.
Até o início de setembro, as exportações brasileiras de carne bovina, sejam elas frescas, refrigeradas ou congeladas atingiram o montante de US$619 milhões. Ou seja, 139.185 mil toneladas, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O valor médio se apresentou em US$4.447,40 por tonelada, cerca de 39,9% a mais em relação a setembro de 2023, segundo o mesmo órgão.
Os principais estados produtores e responsáveis pelo abate de cabeças de gado são Mato Grosso, Goiás e São Paulo nos três primeiros lugares e com Minas Gerais e Paraná também no radar.
Falando em abate, Mato Grosso é responsável por 17,4% da produção nacional, Goiás com 10,4% e São Paulo com 10,1% da participação total.
Com grande escala de exportações, especialistas afirmam que a alta nos preços vem da demanda internacional e também da baixa oferta e espaço ocioso nos frigoríficos, relatados pelo Canal Rural.