O crescimento foi impulsionado principalmente pela soja e milho, com 31% cada da área tratada.
No primeiro semestre de 2024, a quantidade de áreas tratadas com defensivos agrícolas subiu 9,3%, enquanto em 2023 já havia apresentado crescimento significativo de 10,5%, segundo a pesquisa encomendada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Vegetal (Sindiveg) à Kynetec Brasil.
Na primeira metade deste ano, o crescimento foi impulsionado principalmente pela soja e milho, representando cada cultura 31% da área tratada.
Outra cultura importante no crescimento da área tratada foi algodão, representando 16%.
Entre os insumos utilizados, o crescimento se dividiu entre herbicidas liderando o crescimento com 40% do total, seguido pelos inseticidas com 28%. Além disso, os fungicidas com 24%, controle de pragas, doenças e plantas daninhas subiu 8,3% e tratamento de sementes 1%.
Falando em estados com maior uso de defensivos agrícolas, em área PAT, Mato Grosso e Roraima se destacaram, com 37% da área tratada. Seguidos estão São Paulo e Minas Gerais com 12%, Bamatopipa com 17% e Paraná com 9%.
Para determinar exatamente a quantidade de produto por área tratada, foi utilizado a metodologia PAT (produto por área tratada). Dessa forma é possível destacar o volume utilizado pelo produtor rural e a quantidade de aplicações na área cultivada.
Quando dividida por cultura, o PAT é representado na liderança pela soja com 31%. Milho também com 31%, algodão representando 16%, pastagem 7%, cana 4% e trigo 3%.
A soja na liderança é influenciada pela intensa necessidade de proteger a safra que sofreu com condições climáticas, de secas ou chuvas intensas proliferando pragas e aumentando a necessidade de tratamento para garantir a produtividade da lavoura.
Preços e oportunidade de mercado de defensivos agrícolas
Foram gastos em 2024 cerca de US$ 8,8 bilhões no uso dos defensivos agrícolas, 9% a menos do que o valor investido em 2023. Quando o gasto foi de US$ 9,6 bilhões.
Com os altos estoques, valorização do real e queda nos custos de produção das lavouras, o investimento em fertilizantes deve crescer ainda mais. O que representa um mercado otimista para investimentos.