Perspectivas ainda apresentam um cenário conservador para a safra
Mesmo com algumas dúvidas permeando o cenário agrícola, a expectativa para a produção da safra 2024/25 é de 169 milhões de toneladas de soja e 127 milhões de toneladas de milho, segundo estimativas da USDA.
São consideradas estimativas conservadoras e dentro do esperado para o setor. Visto que as condições climáticas ainda causam incerteza e insegurança para produtores de todo País.
O efeito La Ninã que acomete a América do Sul, tem causado dúvidas quanto a produtividade da safra e até mesmo a cultura plantada nesta temporada. Já que atingem efetivamente o segundo semestre deste ano e consequentemente o início da safra 2024/25.
Há também um ambiente de altos estoques e consumos globais crescentes que influenciam no fechamento dos preços comercializados nas commodities.
Com diferentes aspectos de impacto direto nos grãos, os produtores se encontram em perspectivas de baixas margens, refletindo na rentabilidade da produção.
Apesar disso, as áreas com cultura de soja devem continuar crescendo, mesmo que de forma moderada. Visto que a oleaginosa é um produto mais rentável frente a outros grãos.
São estimados para esta safra um aumento de 1,9% do total semeado na temporada anterior. Dessa forma, são cerca de 47,331 milhões de hectares de soja espelhados em todo o Brasil. No caso da produção, a safra deve atingir cerca de 12% a mais do que na safra anterior. Chegando a 166,644 milhões de toneladas, segundo a Datagro.
Para o milho, a área agricultável deve permanecer estável nesta safra. Com crescimentos abaixo do 1%. Estima-se que a área de plantio do milho seja de 20,749 milhões de hectares e uma produção potencial de 116,959 milhões de toneladas.
A tendência é que o padrão se repita conforme eventos de outras safras, com cultivo de soja na safra principal e milho na safrinha.